Acho ridículo quando as ciências tentam desqualificar o discurso de pessoas de outras áreas, se utilizando de sua linguagem e gramática restrita, não de forma argumentativa, mas retórica, para ocultar as próprias opiniões - que poderiam ser ditas em outras palavras - acabando assim com a possibilidade de qualquer discussão. Isso acontece nas ciências naturais, exatas e humanas. Isso é usado como recurso de superioridade a todo tempo pelo Direito, por exemplo, o que sinceramente distancia o povo do conhecimento de seus próprios direitos. O que me parece uma contradição diante da função do campo jurídico. Há um glamour nojento por trás disso. Entretanto, o que eu acho mais patético é quando a filosofia dos estudantes de filosofia também cai nesse pormenor de ego.
Não tem Nietzsche que agüente.
Não tem Nietzsche que agüente.
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