sexta-feira, 18 de abril de 2008

Bilheteria

Eu já tinha cantado, dançado e representado, mas nunca tinha ficado na bilheteria de festas alheias por tanto tempo. Foi ótimo - 4 horas de puro prazer, interação e simpatia na entrada do Quintal do Rossi em Olinda. Demorei tanto tempo bebendo cerveja, conversando com quem aparecia e cobrando ingresso que deu pra fazer a linha bilheteiro-publicitário, bilheteiro-prego, bilheteiro-pessimista, bilheteiro-dançarino, bilheteiro-sério, bilheteiro-paquerador, bilheteiro-amigão, bilheteiro-segurança, bilheteiro-cafetão, bilheteiro-contatos-internacionais, bilheteiro-drogadito, bilheteiro-acadêmico, bilheteiro-ambiental, bilheteiro-vendedor-de-tapioca, bilheteiro-sem-troco, bilheteiro-te-devo-um-real, bilheteiro-me-dá-um-cigarro, bilheteiro-não-tenho-isqueiro, bilheteiro-faço-casal-por-5, bilheteiro-volta-aqui-seu-filho-de-uma-puta-que-você-não-pagou -a-porra-do-ingresso.

Aí depois de encarnar todas as personas na bilheteria, voltei ao normal (ou ao normal-bêbado se preferirem) e entrei na festa conhecendo todo mundo. Não aguentei nem quinze minutos é verdade, mas foi genial. Como já diria o Andy Warhol.

2 comentários:

disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

pelo emnos tu já tem uma segunda profissão.

Bjo

Marco Bonachela disse...

Valeu pela força lá,
Espero que vc tenha curtido!