sábado, 20 de outubro de 2007

Barrichello não se acha perdedor

Adoro essas manchetes que parecem lhe encontrar, não o contrário, especialmente porque você lê e tem certeza absoluta do contrário em meio a um sorriso leve. Li e pensei: “loser”. Aí li a matéria e pensei “loser²”.

Alguns trechos comentados:

A imagem é sim diferente daquela do Ayrton Senna, de acordar e ter a emoção da vitória. Estou longe de ser perdedor, principalmente dentro das pistas.” Por favor, né? Se ele esta “longe de ser perdedor, principalmente dentro das pistas”, imagine fora delas como deve ser. Pé de chinelo total.

Não sinto na rua a rejeição que é passada como uma coisa que existe”. Acho que é uma questão de significado das palavras. De fato, rejeição é uma coisa, pena, desencanto são outras. Ninguém nunca vai jogar tomates, ovos e berinjelas no Rubinho. Ninguém o odeia. Até porque pra desenvolver ódio precisa de um sentimento mais intenso e na velocidade que o Rubinho vai, nada consegue ser muito intenso.

Contribuí para que a F-1 pudesse ser um pouco mais aberta ao público, foi a (corrida na) Áustria, quando tive que deixar o Michael passar. Isso fez com que as regras de hoje fossem mais abertas, A FIA, agora, escuta o rádio. De certa forma, isso é uma contribuição’, acredita o brasileiro”. O cara passa anos na Fórmula 1 pra dizer isso? Ok, dá pena, mas dou apoio afinal é bom continuar acreditando firme-e-forte nisso. Tudo pela auto-estima.

Loser³

Mas vamos considerar também, que quando se tem Galvão Bueno narrando cada uma de suas merdas, com comentários tão particulares, por alguns anos, tudo se torna muito pior. E outra coisa que me intrigou foi: como o jornalista chegou nesse assunto com o Rubinho? o_O

Jornalista:
"Rubinho... você se acha um perdedor?"

Rubinho:
"Não, eu não me acho um perdedor".

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