quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Brasileiro faz macaca mover robô usando apenas o pensamento

A manchete é engraçada, mas o fato é extraordinário: daqueles que dão a sensação de que o futuro é pra já. Todo o enfoque da matéria é relacionado ao uso de próteses, mas é claro o desenvolvimento dessa tecnologia não vai se restringir apenas a esse setor.

“Um pequeno passo para um robô e um grande salto para um primata”. Foi assim que o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis resumiu para o jornal americano “The New York Times” a pesquisa em que conseguiu fazer uma macaquinha nos Estados Unidos mover um robô do outro lado do mundo, no Japão, apenas com a força do pensamento.

O feito de Nicolelis traz esperança de uma revolução na área de próteses para amputados. E se conseguir isso foi complicado, o princípio da coisa é fácil de entender. Ninguém pensa antes de fazer coisas como andar, pular ou pegar um objeto. Quando você pegar o mouse para ler a continuação deste texto mais para baixo, não vai pensar “eu quero esticar o braço, pegar o mouse, movimentar meu dedo e apertar o botão”. O ato é tão automático quanto o pensamento. Você nem pensou e já fez.

É essa naturalidade que o brasileiro tenta repetir com as próteses. A idéia é que quem precise usar um braço ou uma perna artificial não tenha que “aprender”: pense em andar e ande.


Pela manchete podemos entender confusamente que o brasileiro fez a macaca se mexer pelo pensamento e então ela mexeu o robô.

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