Estava sentando em uma das últimas cadeiras do ônibus pensando no meu horário matutino, calculando que ao sair de dez para as 7h, chego no trabalho às 7h20; que ao sair às 7h em ponto, chego às 7h50 e que ao sair às 7h10, chego somente às 8h30 e perco a hora, quando escuto uma senhora comentar com outra sobre a visita que fez ao cirurgião depois de sua plástica mais recente no rosto. Ao vê-la, ele soltou "ficou ótimo, olhando assim nem parece que fui eu o responsável pela obra!". Ela prontamente respondeu: "é porque não foi você, doutor. Foi Deus, você foi apenas um instrumento!". Sei que depois começaram a falar sobre valores, que o povo mistificava o preço, que não era tão caro, a amiga parecia interessada, mas como estava um barulho danado, perdi boa parte da conversa, só voltando a escutar muito tempo depois, quando a primeira senhora enfatizou que era a sua terceira plástica e que não seria a última, concluindo que todas seriam feitas com ele / Ele. Realmente bateu a dúvida: não sabia mais se ela estava falando do médico ou de Deus.
Um comentário:
doente por esses dias, escutei um ditado que guardo no coração: "médico ajuda, mas quem cura é jesus"
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