sexta-feira, 12 de junho de 2009

Contando

Eu sempre achei que a melhor maneira de medir o amor fosse a saudade e que a saudade vinha da simples vontade de compartilhar uma faísca de mundo com alguém. Às vezes vontade incontrolável, dependência assumida, simbiose desconcertante. É como se a vivência só se tornasse completa, por mais extraordinário que fosse o momento, ao contarmos, quase como revivendo, uma bela historia em um ouvido amigo. Só que quando a saudade acaba, o amor acaba, as histórias somem, novos ouvidos se erguem no ar e, depois de um tempo, começa tudo de novo. O melhor é que podemos voltar a contar as velhas histórias como novas. Não quero falar, por ora, das mágoas, um dia elas chegam, mas não agora e vou acabar o post pela metade ou isso pode ser musicado um dia e parar num voz e violão por aí.

2 comentários:

izabel disse...

eu juro que eu queria ter escrito isso. :)

Hermano disse...

cuti-cuti

que veadinho mais lindo