Depois de cansar da Escola de Frankfurt, especialmente do empenho ideológico de Adorno e Horkheimer, adentro o pensamento do "terceiro" e mais interessante autor alemão desse período com uma dúvida básica: não sei se a aura foi destruída pela ascensão da fotografia e pela posterior radicalização do cinema, afirmando o rompimento com a unicidade, a perda do elemento místico envoltório e uma percepção massificada próxima aos objetos ou se esse conceito só deixa de existir enquanto tal depois que Walter Benjamin escreve sobre ele e determina sua morte. É só uma dessas inquietações filosóficas de banheiro, se os conceitos estão no mundo, esperando serem cartografados e nomeados, ou se estão na cabeça do homem como explicação desse mesmo mundo, de forma que quando se trata de um conceito de fim, a morte da aura, o mesmo tempo em que nasce é o tempo em que deixa de existir.
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