Eu ando me chocando muito fácil nessa vida, mas propagandas de banco com crianças têm me chocado em especial.
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
QUE?
Como assim demora UM ANO E MEIO para o diploma de formado ficar pronto depois que você dá entrada com todos os trezentos e quarenta e dois milhões de documentos?
Isso é culpa da UFPE, do MEC, MINHA, de QUEM?
Ainda bem que a mulher disse que se o pedido tivesse caráter de urgência (?), bastava acrescentar uma justificativa "boa" aos documentos, que se fosse aprovada pela comissão, o diploma sairia entre dois e três meses "no máximo".
Ok, aceito sugestões.
terça-feira, 26 de maio de 2009
=D
Nada como estar usando um computador da lan house quando chega o homem da celpe para cortar a luz.
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Cotidiano
Revista Quem
Eu sempre achei que ia ver o Galvão Bueno ficar gagá na frente das câmeras ao ponto do constragimento se tornar insustentável (ok, já é), resultando na retirada dele do ar diretamente para o retiro dos artistas. É que adoro ver vídeos do youtube ao vivo na TV. Mas eita, o retiro dos artistas é só pra artistas (sic) e figurantes né? Pois então, não sei para onde a Rede Globo manda os comentaristas, narradores, pregos e afins quando eles não possuem mais utilidade comercial e nem o seu zé da pinga ali da esquina quer consumi-los. Como tirar de cena a inutilidade de pele viva cobrindo os ossos? E não sou eu quem diz: envelhecer cercado de câmeras é realmente cruel, não duvidem. Acho inclusive que tem muito pretenso ator desses secundários cuja a vida não é outra coisa senão segurar o cu na mão todos os dias temendo o esquecimento. Vejam só pelo que o povo se passa. Tem programas especialmente criados só para os futuros residentes da casa dos artistas. Às vezes eu tenho pena. Não hoje. Para falar a verdade, eu ainda espero presenciar momentos em que o Galvão se confirme como senil, e falo isso para além dos comentários senis dele de sempre, mas não podia imaginar que esse constrangimento profético iria acontecer primeiro com o Sílvio Santos. Logo o Sílvio. Tudo bem que ele sempre humilhou sua platéia, seus convidados, armou o circo jogando dinheiro e de certa forma eu admirava o jogo de manipulação em que ele envolvia suas presas, mas convenhamos que ele perdeu o controle e eu perdi a aposta. Achava que seria o Galvão. E a Hebe não conta, porque se fosse pra internar já era pra ter feito isso há muito tempo.
Eita, tem a Suzana Vieira que, segundo a própria, não envelhece.
Eita, tem a Suzana Vieira que, segundo a própria, não envelhece.
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Comunicação
Surpresas da TV Brasil - 2
Superstição, do Alan Sieber, iria ou irá fazer parte de um longa chamado "Odeio o Pereio" ou "Odeio o Paulo César Pereio", onde diversas pessoas, de diversos campos diferentes seriam convidadas só para falar mal do famoso ator diante de uma câmera. Segundo o diretor, o material é bem vasto, apesar de que as pessoas que mais odeiam o Pereio tenham se recusado a participar do projeto, porque acreditam que mesmo falando mal, a obra terminaria se transformando em uma homenagem. E homenagem ao Pereio, jamais.
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Cinema Nacional,
Curtas
Surpresas da TV Brasil - 1
A TV Brasil tem me surpreendido para o bem. Primeiro teve um dia que eu tava lá de bobeira no sofá de casa e de repente passou "O menino da calça branca", de 1961, o primeiro curta do Sérgio Ricardo, que integra, junto a três outros curtas, um projeto chamado "Quatro contra o mundo". Não vi os outros e vai ser difícil vê-los - nunca tinha sequer escutado falar - mas sei que esse Sérgio Ricardo, que foi homenageado pelo Festival do Filme Livre desse ano, é mais conhecido por sua música que por seu trabalho no cinema, especialmente porque ele foi responsável pela trilha sonora do cânone "Deus e o Diabo na Terra do Sol", do Glauber Rocha. O Sérgio Ricardo é um cara cheio do préstigio e estou aqui só pra aumentar um pouco esse prestígio, porque desde Muro não ficava tão abismado com um curta - ambos me tocaram da forma profunda o suficiente para não saírem da minha cabeça por muito tempo ou talvez pra sempre. Sem contar que vale dizer que costumo retomar momentaneamente a minha fé na humanidade quando fico emocionado com algo sincero que passa na televisão e não é a matéria de transplante de órgãos do Fantástico ou alguma propaganda fofa e cretina da coca cola. Depois essa sensação passa e eu volto a ser o velho pessimista de sempre. Sobre o curta, não posso ignorar que a fotografia em preto e branco é linda, talvez uma das mais bonitas que eu tenha visto e não a toa: a maioria dos curtas brasileiros do início da década de 60, Aruanda, por exemplo, possuem uma fotografia de uma luz muito própria, como se saída do hipersaturado Rio 40 Graus em direção ao suposto naturalismo controlado do Cinema Novo. Não dá pra saber direito se o punctum é justamente o controle ou descontrole. Por sinal, o diretor de fotografia, Dib Lufti - irmão do Sérgio Ricardo, viveu esse processo muito bem, trabalhou com o Eduardo Coutinho no início da carreira do documentarista, foi operador de câmera em Terra em Transe, trabalhou em inúmeros filmes do Arnaldo Jabor, Nelson Pereira dos Santos, entre outros, apesar de hoje participar de iniciativas toscas de pretensão, direção e interpretação duvidáveis como é Juventude, do Domingos de Oliveira. Todo mundo envelhece um dia e não estou falando dos anos concretos. Manoel de Oliveira, aquele jovem, que o diga.
Mas voltando rapidamente ao "Menino da Calça Branca", além da fotografia, fiquei especialmente comovido com a espontaneidade do garoto, cujas andanças, expressões e brincadeiras nas ruas, acompanhada e registrada por uma segunda andança, a da câmera, nem sempre na mesma direção, me transportou completamente a um imaginário da infância e não necessariamente da minha infância. Senti o onírico, mas não o nostálgico - que, na verdade, seria um nostálgico inventado, daqueles quando nós, na linha jovens de menos de 30 anos, buscamos um 1968 no baú de lembranças. Pois é, nesse caso não rolou identificação: nem de fato, nem inventada. Talvez justamente esse distanciamento entre a minha infância e a infância do garoto tenha facilitado e inocentado minha entrada na diegese proposta, sem que eu, interferisse com a minha própria diegese. Sem contar que ver o Ziraldo de surpresa na tela me encheu de uma alegria inexplicável. É isso aí, inexplicável. Pra não dizer que não falei das sinopses, basicamente a história se foca em um menino do morro que ganha de natal uma calça branca - algo que parecia esperar há tempos - e toma aquele presente como uma transformação imediata em sua vida de menino do morro. Eis que então desce ao asfalto, todo cuidadoso para não se melar e imita o mundo dos adultos de calças brancas: os gestos, a forma de andar, de se portar e estar no mundo. A narrativa é muito simples e fofa - e sei que essas palavras não seriam as ideais - mas a escolha de colocar um final triste funciona muito como o despertar de um sonho por um soco na porta do quarto: a bola bate na lama, a lama bate na calça branca e o menino volta pro morro. Daí pra ficar emotivo é um passo, especialmente pela percepção da influência do Sérgio Ricardo enquanto compositor sobre o Sérgio Ricardo diretor, algo que dita um ritmo onde o visual parece seguir uma direção auditiva. Obviamente esse processo ganha força e se aperfeiçoa através da edição realizada pelo mestre Nelson Pereira dos Santos. Acho que não é clichê dizer que essa sua criação audiovisual - e imagino que as outras também dada sua trajetória - se interliga simbioticamente com a criação musical. Dessa forma, nem preciso dizer que existe a música "o menino da calça branca". O curta recebeu o prêmio 'Berimbau de prata' no I Festival de Cinema da Bahia em 1962. Berimbau de prata, minha gente?
o_O
A Bahia às vezes me mata de vergonha.
Daí terminou o filme e vi na propaganda que na sequência ia passar Serras da Desordem, do Andrea Tonacci, uma das produções brasileiras de maior provocação estética sobre o que é, não é, não é mais, foi e será a linguagem audiovisual, especialmente do documentário. Se não tivesse com tanto sono, topava na boa pela terceira vez.
Mas voltando rapidamente ao "Menino da Calça Branca", além da fotografia, fiquei especialmente comovido com a espontaneidade do garoto, cujas andanças, expressões e brincadeiras nas ruas, acompanhada e registrada por uma segunda andança, a da câmera, nem sempre na mesma direção, me transportou completamente a um imaginário da infância e não necessariamente da minha infância. Senti o onírico, mas não o nostálgico - que, na verdade, seria um nostálgico inventado, daqueles quando nós, na linha jovens de menos de 30 anos, buscamos um 1968 no baú de lembranças. Pois é, nesse caso não rolou identificação: nem de fato, nem inventada. Talvez justamente esse distanciamento entre a minha infância e a infância do garoto tenha facilitado e inocentado minha entrada na diegese proposta, sem que eu, interferisse com a minha própria diegese. Sem contar que ver o Ziraldo de surpresa na tela me encheu de uma alegria inexplicável. É isso aí, inexplicável. Pra não dizer que não falei das sinopses, basicamente a história se foca em um menino do morro que ganha de natal uma calça branca - algo que parecia esperar há tempos - e toma aquele presente como uma transformação imediata em sua vida de menino do morro. Eis que então desce ao asfalto, todo cuidadoso para não se melar e imita o mundo dos adultos de calças brancas: os gestos, a forma de andar, de se portar e estar no mundo. A narrativa é muito simples e fofa - e sei que essas palavras não seriam as ideais - mas a escolha de colocar um final triste funciona muito como o despertar de um sonho por um soco na porta do quarto: a bola bate na lama, a lama bate na calça branca e o menino volta pro morro. Daí pra ficar emotivo é um passo, especialmente pela percepção da influência do Sérgio Ricardo enquanto compositor sobre o Sérgio Ricardo diretor, algo que dita um ritmo onde o visual parece seguir uma direção auditiva. Obviamente esse processo ganha força e se aperfeiçoa através da edição realizada pelo mestre Nelson Pereira dos Santos. Acho que não é clichê dizer que essa sua criação audiovisual - e imagino que as outras também dada sua trajetória - se interliga simbioticamente com a criação musical. Dessa forma, nem preciso dizer que existe a música "o menino da calça branca". O curta recebeu o prêmio 'Berimbau de prata' no I Festival de Cinema da Bahia em 1962. Berimbau de prata, minha gente?
o_O
A Bahia às vezes me mata de vergonha.
Daí terminou o filme e vi na propaganda que na sequência ia passar Serras da Desordem, do Andrea Tonacci, uma das produções brasileiras de maior provocação estética sobre o que é, não é, não é mais, foi e será a linguagem audiovisual, especialmente do documentário. Se não tivesse com tanto sono, topava na boa pela terceira vez.
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Cinema Nacional
sexta-feira, 22 de maio de 2009
=O
Acordo, lembro que é dia das mães, coloco um café no fogo, agradeço ao cosmos por ter comprado um presente e por ter dormido tão bem, ligo a TV. Programa da Ana Maria Braga e automaticamente meu humor começa a desaparecer até sumir completamente quando me dou conta que a convidada é uma mãe que, aos prantos, contava como perdeu o filho:
"Então, ganhei a cabeça do meu filho como presente de dias das mães. A cabeça foi encontrada a quarenta metros do corpo. Quarenta metros. Quarenta metros, você sabe o que é isso?".
Fiquei passado com o mau gosto na escolha do convidado para um programa matinal e se é para ter classificação indicativa na televisão aberta, sem dúvida o programa da Ana Maria teria de ser o primeiro a perder seu posto de 'recomendado para todas as idades'. Acho barra.
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Comunicação,
Cotidiano
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Destino
Provavelmente vão tirar do ar logo logo como tudo de mais legal nesse mundo do youtube, mas eu achei que essa animação - procurem sobre ela na internet - valia tão a pena que resolvi arriscar. Eu também quis dar as caras por aqui, dizer que não estou morto e registrar que o meu notebook, depois de dezessete dias úteis, continua na assistência técnica. Odeio a Positivo. E sim, a dica do vídeo foi do Osvaldo.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Refilmagem e Continuação
Esqueci de dizer que fui ver Star Trek do J.J. Abrams, bem receoso porque sempre fui mais da turma do Star Wars e tenho ambivalências com Lost, e vi o trailer de Tranformers 2, o trailer de Uma Noite no Museu 2, além do de Exterminador do Futuro não sei quanto - parei no dois, apesar de ter visto o três - e quando cheguei em casa, bem em dúvida se tinha gostado do filme ou se ele só valia por alguns efeitos especiais em algumas cenas específicas, e eis que estava passando American Pie 5. Caralho, fico meio besta como é pastiche pra tudo que é lado. Ok que a balela da maioria dos filmes mega-hiper-super-comerciais continua a mesma das últimas décadas - independente se franquias 'novas', refilmagens ou continuações - mas, sei lá, mudar o título vez ou outra bem que poderia ser um ótimo começo.
Viva Joseph Campbell e os arquétipos universais.
Viva Joseph Campbell e os arquétipos universais.
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Cinema
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Saco
É um saco quando você, depois de toda dificuldade, tenta esvaziar o ego numa ação simples e as pessoas entendem seu movimento justamente como uma jogada de ego. Sério mesmo, fico me perguntando de que vale ser simpático e de que adianta happy go-luckyzar a vida se o seu estereotipo já foi traçado e esculpido em mármore chinês. Isso é para eu aprender bem, porque sempre que eu bebo e converso com deus e o mundo, da velha dos cachorros ao vendedor de jujuba, faço mil amigos de uma noite, não adianta dar uma de Poppy, pois acordo praticando a amnésia induzida e querendo colocar uma máscara dos smurfs no rosto. E coloco.
Ao menos a Sally Hawkins entrou no meu coração.
Ao menos a Sally Hawkins entrou no meu coração.
domingo, 10 de maio de 2009
Pose
Tenho que combinar que gostaria de demonstrar minhas fraquezas com mais orgulho e menos vergonha, afinal numa dança com a presença de tantas forças de plástico, parece-me desnecessário acreditar numa ditadura da impavidez.
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Devaneios
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Afastamento
As coisas vão se desfazendo, perdendo o enlace e você só se dá conta quando já está tudo destruído.
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Devaneios
Aí hoje eu pensei em finalmente me render e fazer uma conta no twitter, só pra poder dar vazão a todas as bostas de pensamentos que passam na minha cabeça e pra poder olhar os twitters protegidos, mas imaginei como problema número 1, que já existia uma conta com o nome 'rodrigoalmeida'. Fui olhar e óbvio que existia. Pelo menos fez bem danado ao meu ego, porque eu acho que sou um rodrigoalmeida bem mais legal que esse e assim sendo, vou continuar outsider que é o melhor que eu faço.
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Cotidiano
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Face/Off
Tenho de admitir que no final das contas sou super careta mesmo - talvez até mais careta que a Leila Lopes - mas é que se tem algo que me choca nesse mundo é uma coisa chamada transplante de face. Botox, plástica, queixo novo, nariz novo, orelha cortada, dente de ouro, tudo isso eu já me acostumei, mas transplante de face ainda me deixa de boca aberta sem reação. Sinto-me meio velho por isso. Sem contar que no pacote desse pensamento ainda me lembro daquele filme péssimo que o John Travolta troca de rosto com o Nicolas Cage e ambos assumem para todo sempre a decadência de suas carreiras.
As Manchetes e a Criatividade
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Comunicação
sábado, 2 de maio de 2009
-
- Mas você não teve pique e agora não sou eu quem vai lhe dizer que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique. Não sou eu quem vai, lhe dizer, que fique.
- Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar.
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