Formado há quase três anos, não me sinto constrangido em admitir que, primeiro, em muito só cheguei até o fim do curso universitário por morar pertinho do campus ao ponto de ir e voltar a pé todos os dias e que, segundo, minha identificação com a categoria jornalística, essa mistura que envolve cordialidade, respeito e admiração, adquiriu nos últimos meses um caráter de descida de montanha russa, daquelas bem verticais em que o brinquedo quebra e morrem todas as crianças.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Leituras
Ontem, durante um simpósio temático que estava filmando, uma das poucas apresentações que pude acompanhar do início ao fim tratava de uma revista masculina, a Men´s Health, e senti em vários momentos que a pesquisadora estava confundindo a sua prévia leitura - que me soou preconceito - sobre a revista e os seus leitores com o seu objeto de fato: a relação de assimilação e desvio do leitores no consumo da revista. Ok, ela ainda está em fase de levantamento bibliográfico, construção de hipóteses, perigosas hipóteses, mas sinceramente, espero que ela se embrenhe em públicos leitores diferentes quando for iniciar as entrevistas, porque, enfim, só queria lembrar a todos que fazem estudos de recepção, eu incluso, e a todos os outros que também não fazem, que uma vez, há muitos anos, conheci um jovem garoto de minas que comprava revistas de surf só para ver o mar.
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